sábado, 8 de maio de 2010

"A Hora do Pesadelo" presta homenagem ao original e traz modernidades



Há 25 anos, o primeiro "A Hora do Pesadelo" ("A Nightmare on Elm Street") surpreendeu com uma história intrigante, um vilão curiosamente carismático e, principalmente, uma violência exagerada, quase cômica de tão caricata. A refilmagem de Sam Bayer do clássico concebido por Wes Craven consegue trazer uma boa dose de surpresa também, mas por motivos diferentes, ainda que mantenha boa parte dos elementos que fizeram do filme original um sucesso.

A história continua a mesma: o grupo de adolescentes Nancy, Quentin, Jesse e Kris (interpretados por Rooney Mara, Kyle Gallner, Thomas Dekker e Katie Cassidy, respectivamente) é aterrorizado por Freddy Krueger (Jackie Earle Haley), um sinistro homem de rosto queimado e uma luva com lâminas que aparece nos sonhos deles e é capaz de machucar - e até matar - enquanto eles dormem.

Contudo, há uma mudança radical no tom da narrativa. Em vez de uma sequência meio desconjuntada de cenas que serve unicamente para criar situações em que os protagonistas são terrivelmente dilacerados em banhos de sangue entra um estilo mais contido e sombrio. Sam Bayer tenta trocar a violência exagerada por um terror psicológico e consegue criar uma obra coerente, mas que em troca perde muito do impacto.

A história é inteligente e bem contada, mas pouco impressiona. Os efeitos especias, em contrapartida, criam situações interessantes, mas de pouca serventia uma vez que é tudo muito previsível. É difícil se assustar neste novo "A Hora do Pesadelo".

O filme ainda cai em outra armadilha e, na ambição de modernizar o clássico, adota clichês consolidados por filmes de terror mais recentes, principalmente os orientais, como criancinhas fantasmas que aparecem de surpresa, movimentos erráticos do vilão e até a integração de tecnologias mais recentes na trama, como internet e celular.

Eventualmente, a mudança de estilo prejudica o restante da produção, que é muito boa. O quarteto de adolescentes consegue imprimir personalidade mesmo aos personagens rasos que interpretam e o novo Freddy Krueger de Jackie Earle Haley preserva trejeitos marcantes e até parte do ácido bom humor que Robert Englund trouxe inicialmente ao monstro.

Durante o longa-metragem, parte das cenas prestam homenagem ao clássico original, seja revivendo ou reinventando momentos simbólicos, mas mesmo os segmentos originais são criativos - em especial uma cena em uma farmácia, citada por Jackie em entrevista a UOL Cinema. Só não dão lá muito medo.

Ao menos, o final mantém o nonsense marcante do filme de 1984 e ainda abre uma deixa para uma provável continuação.


Bom,podemos esperar mais um filme bom por aí!!!Não podemos perder!

Como vocês viram nossa amigona Aline trouxe noticías sobra esse novo filmaço que já deve estar em cartazes em todo o mundo, também não podemos esquecer do original de 1984 um filme muito bom que chega a da arrepios, então antes de assistir este renovado, alugue o original que é pode ser bem melhor que o remake.

Imagens do Filme "A Hora do Pesadelo":










































































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